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Portugal vai ter uma fábrica de comboios, ganhe quem ganhe o concurso da CP

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Episode notes

A última semana foi marcada por turbulência ministerial que faz com que exista um primeiro-ministro que confia totalmente no responsável da pasta das Infra-estruturas e um presidente que não confia coisa nenhuma e que abriu a porta de saída a João Galamba.

De olhos postos na trapalhada da TAP que espaço há para para um demissionário ministro que foi resgatado numa jogada política que preencheu análises durante dias?

Deixemos a turbulência aérea de parte e foquem-nos na ferrovia:

Terá sido a extrema necessidade ministerial de mostrar resultados que satisfez as exigências dos maquinistas num acordo que aumenta salários e põe fim ao ciclo de greves com impactos profundos?

Talvez sim, mas mais vale tarde do que nunca. Pena foi o sector ter perdido praticamente quatro meses com uma má imagem pública que faz com que muitos não voltem a sentar-se num comboio. Pelo menos tão depressa.

Porquê só agora? É a pergunta que ficará para outra comissão de inquérito…

Agora é tempo de olhar em frente, nos últimos dias as boas notícias lá foram aparecendo:

- Os bares reabriram nos comboios da CP;

- O primeiro lote da linha de alta velocidade Porto-Lisboa já está disponível no site participa.pt e conhecem-se os primeiros desenhos definitivos daquele que será o principal eixo ferroviário do país. Para já, o primeiro lote chega a Oiã, em Oliveira do Bairro;

- Conheceram-se algumas imagens do projecto da IP para a quadruplicação da linha do norte na zona de Alhandra e Vila Franca de Xira;

- O sector estive unido na Portugal Railway Summit e aconteça o que acontecer haverá fábrica de comboios.

Se bem que nem todos se comprometem em mantê-la depois de cumprido o concurso dos 117 concursos ficar concluído. Para já fica o lote final: Alstom, Stadler e CAF. Que grupo este!