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Eleições em contrarrelógio e a estratégia de Montenegro no verso da folha

Eleições em contrarrelógio e a estratégia de Montenegro no verso da folha

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Published: 6 March 2025 at 16:39 UTC

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Há uma semana, quando foi gravado o episódio do Poder Público, o primeiro-ministro tinha sobrevivido a uma moção de censura e ainda ia resistindo a notícias na imprensa sobre a ligação dos negócios da sua família à lei dos solos. Hoje, sobreviveu a uma nova moção de censura, mas já há eleições apontadas para meados de Maio.

Tudo mudou na sexta-feira, depois de o Expresso ter noticiado que a empresa que Luís Montenegro passou para as mãos da mulher e dos filhos continuou a receber uma avença de 4500 euros depois de ele se ter tornado primeiro-ministro. Desde essa notícia, o caso foi em crescendo, obrigou o primeiro-ministro a falar ao país, no fim-de-semana o PCP apresentou uma moção de censura e os deputados juntaram-se no Parlamento para a votar e discutir. Foi chumbada.

Luís Montenegro disse que não acumulou “coisa nenhuma” e que não é nem foi “avençado de ninguém”, mas acabou a anunciar uma moção de confiança que vai chumbar, se PS e Chega mantiverem as intenções de voto.

A seguir ao debate da moção, o Presidente da República deixou muito claro o que fará e os timings em que o fará, apontando eleições para a semana entre 11 e 18 de Maio. Havia outro caminho?

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